Quase 10%. Este seria o percentual que aumentaria a renda média do cidadão maranhense caso já houvesse a implantação universal da rede de esgotos no estado. O acesso ao saneamento básico também valorizaria os imóveis locais em pelo menos 9,9%.
Estes números foram constatados na pesquisa "Benefícios econômicos da expansão do saneamento básico", encomendada pelo Instituto Trata Brasil e realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ela revela que a renda média e a produtividade do trabalhador no Maranhão cresceriam 9,4% com a universalização da rede de esgoto.
Segundo a pesquisa, apenas 45,7% dos moradores de São Luís são atendidos pela rede de esgoto. A capital maranhense ocupa a 65ª posição no ranking Trata Brasil que lista a situação de 81 cidades brasileiras com mais de 300 mil habitantes. “A evolução do setor é inquestionável, mas o déficit continua. Os investimentos precisam se crescentes para reduzir o número de brasileiros que ainda não tem acesso ao saneamento básico”, esclarece o presidente do instituto, André Castro.
Por outro lado, ao ter acesso à rede de esgoto, um goiano, por exemplo, aumenta sua produtividade em 7,9% permitindo assim o crescimento de sua renda na mesma proporção. A estimativa é que a massa de salários no Maranhão, que hoje gira em torno de R$ 35,97 bilhões, tenha um ganho de R$ 2,83 bilhões por ano.
Efeito imobiliário
A universalização do acesso à rede de esgoto pode ainda proporcionar uma valorização média nacional de até 18% no valor dos imóveis. Essa valorização terá efeitos diferenciados em cada estado da Federação, mas os estados com maior deficiência são os que teriam o maior volume de ganhos. A pesquisa estima que a valorização dos imóveis, no Maranhão, chegaria, por exemplo, aos 9,9%.
Saúde
A pesquisa mostra ainda os efeitos da universalização do saneamento na área da saúde e revela que, por ano, 217 mil trabalhadores brasileiros precisaram se afastar de suas atividades devido a problemas gastrointestinais ligados a falta da coleta e tratamento adequado do esgoto. Somente no Maranhão, foram 41.890 internações, em 2009; sendo que 727 delas poderiam ser evitadas.
O estudo também apurou que em 2009, de acordo com o DATASUS, dos 462 mil pacientes internados por infecções gastrointestinais, 2.101 faleceram no hospital. No Maranhão foram 63 mortes, dessas 41 vidas poderiam ter sido salvas com a implantação do saneamento.
Estes números foram constatados na pesquisa "Benefícios econômicos da expansão do saneamento básico", encomendada pelo Instituto Trata Brasil e realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ela revela que a renda média e a produtividade do trabalhador no Maranhão cresceriam 9,4% com a universalização da rede de esgoto.
Segundo a pesquisa, apenas 45,7% dos moradores de São Luís são atendidos pela rede de esgoto. A capital maranhense ocupa a 65ª posição no ranking Trata Brasil que lista a situação de 81 cidades brasileiras com mais de 300 mil habitantes. “A evolução do setor é inquestionável, mas o déficit continua. Os investimentos precisam se crescentes para reduzir o número de brasileiros que ainda não tem acesso ao saneamento básico”, esclarece o presidente do instituto, André Castro.
Por outro lado, ao ter acesso à rede de esgoto, um goiano, por exemplo, aumenta sua produtividade em 7,9% permitindo assim o crescimento de sua renda na mesma proporção. A estimativa é que a massa de salários no Maranhão, que hoje gira em torno de R$ 35,97 bilhões, tenha um ganho de R$ 2,83 bilhões por ano.
Efeito imobiliário
A universalização do acesso à rede de esgoto pode ainda proporcionar uma valorização média nacional de até 18% no valor dos imóveis. Essa valorização terá efeitos diferenciados em cada estado da Federação, mas os estados com maior deficiência são os que teriam o maior volume de ganhos. A pesquisa estima que a valorização dos imóveis, no Maranhão, chegaria, por exemplo, aos 9,9%.
Saúde
A pesquisa mostra ainda os efeitos da universalização do saneamento na área da saúde e revela que, por ano, 217 mil trabalhadores brasileiros precisaram se afastar de suas atividades devido a problemas gastrointestinais ligados a falta da coleta e tratamento adequado do esgoto. Somente no Maranhão, foram 41.890 internações, em 2009; sendo que 727 delas poderiam ser evitadas.
O estudo também apurou que em 2009, de acordo com o DATASUS, dos 462 mil pacientes internados por infecções gastrointestinais, 2.101 faleceram no hospital. No Maranhão foram 63 mortes, dessas 41 vidas poderiam ter sido salvas com a implantação do saneamento.
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