segunda-feira, 8 de junho de 2009

RESÍDUOS SÓLIDOS


Sem lei de reciclagem, Brasil perde R$ 10 bilhões

Segundo a agência Envovlerde o Brasil consegue reciclar 12% do total das 150 mil toneladas de lixo geradas diariamente nas cidades e municípios, incluindo materiais orgânicos (restos de alimentos e poda de jardinagem), vidro, plástico, papel, borracha e metal.

Mas essa quantidade poderia ser bem maior e gerar pelo menos mais R$ 10 bilhões por ano se os outros 88% do lixo não seguisse para aterros ou lixões, como acontece na capital maranhense, por exemplo, que não possui uma estação de reciclagem em larga escala e ainda manda seus resíduos sólidos para o Aterro da Ribeira, já completamente saturado.

O fato chama a atenção para a importância da reciclagem inserida na Política Nacional de Resíduos Sólidos, projeto de lei que tramita no Congresso há quase 20 anos e que deverá voltar à pauta nos próximos dias, com o novo texto do relator, o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP).

A sucata de alumínio, por exemplo, pode ser empregada na fabricação de itens para vários segmentos, como os de embalagens, construção civil, indústria automotiva, indústria siderúrgica e bens de consumo (cinzeiros, porta-lápis etc).

Em 2007, o Brasil reciclou 324 mil toneladas de alumínio, ficando acima da média mundial, que é de 29,3%. Na reciclagem de latas de alumínio para bebidas, o País reciclou 160,6 mil toneladas de sucata, o que corresponde a 11,9 bilhões de unidades, ou 32,6 milhões por dia ou 1,4 milhão por hora.

Pelo sétimo ano consecutivo, o país lidera a reciclagem de latas de alumínio para bebidas, entre os países em que a atividade não é obrigatória por lei – como no Japão, que em 2007 reciclou 92,7% de latas; Argentina (90,5%) e Estados Unidos (53,8%) – e entre países europeus, cuja legislação sobre reciclagem de materiais é bastante rígida, e apresentaram um índice médio de 57,7%.

Aí está um grande mercado/negócio para se investir.

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