sábado, 23 de maio de 2009

SOLUÇÃO PARA O XIXI?

Empresa australiana cria vaso sanitário que promete acabar com polêmica do xixi durante o banho

Na semana passada circulou pela internet uma ideia considerada no mínimo controversa: fazer xixi durante o banho como forma de se economizar água. O assunto foi debatido das mais diversas formas, em rodas de conversas, lembro que na redação várias pessoas se manifestaram, em blogs, mas foi na internet mesmo que o assunto ganhou repercussão.

A ideia lançada pela organização não governamental (ONG) SOS Mata Atlântica. Segundo a entidade, quem urinar no banho vai evitar puxar a descarga do vaso sanitário. Desse jeito, segundo os cálculos da ONG, a economia anual é 4.380 litros (ou 12 litros de água por dia).

A principal ferramenta da campanha é um site na internet que diz que, consumindo menos água, as nascentes dos rios e os recursos naturais são preservadas. A ONG diz que o site teve 71 mil acessos em uma semana.

A iniciativa pode ser válida, mas aqueles que a contestam afirmam que a uréia [uma das substâncias encontradas na urina] não se dilui completamente na água, produzindo mau cheiro. Para que ele suma seria necessário lavar a área com outra carga de água e mais detergentes. Como resultado, há um consumo maior de água e ainda se lançam substâncias químicas na natureza, anulando a intenção inicial.

O assunto é controverso, mas parece que a empresa australiana Caroma encontrou a solução. Ela lançou um modelo inovador de pia acoplada a um vaso sanitário. Assim é possível coletar água usada na pia e utilizá-la para dar descargas.

O modelo [profile 5] ainda não chegou ao Brasil, mas promete uma economia de até 70% no uso de água no vaso sanitário.

2 comentários:

Tangerine disse...

hhahahhahahahaah
Fazer porcaria pela ecologia? Acredito nisso não. Confesso que quando vi essa história de fazer xixi no chão pela preseração das nascentes achei uma porqueira só, com resultados que não compensariam a falta de higiene. Mas, com uma pia dessas, de repente podia até rolar...

Anónimo disse...

Também concordo. Ações sustentáveis levam em consideração questionamentos como estes, algo muito maior do que ser rotulado de "ecochato".