quarta-feira, 15 de abril de 2009

CONSUMO CONSCIENTE

Parceria entre Instituto Akatu e Wal-Mart chega a São Luís. Cliente recebe crédito por sacolas plásticas não usadas

Nas últimas semanas as lojas do grupo Wal-Mart de São Luís (Bompreço e Hiper Bompreço) estão oferecendo um crédito equivalente ao valor das sacolas plásticas não utilizadas pelos clientes diretamente em suas compras. O programa tem como principal objetivo o consumo consciente das sacolinhas e já concedeu mais de R$ 7,5 mil em descontos. A meta é reduzir o uso das sacolas plásticas em 50% até 2013.

O crédito é dado como um desconto automático no valor da compra. Para cada sacola não utilizada, o cliente ganha R$ 0,03. A cada cinco itens é creditado o valor correspondente a uma sacola, mas, se o cliente levar menos de cinco, também recebe o desconto equivalente a uma sacolinha.

Em Recife e Salvador o programa teve receptividade imediata por parte dos consumidores que trocaram as sacolas plásticas por caixas de papelão e até carrinhos de feira para carregar as compras. Outros trouxeram sacolas retornáveis de casa ou optaram por comprá-las nas lojas.

Da implementação até o dia 7 de janeiro, já foram adquiridas mais de 7 mil sacolas retornáveis nas lojas das duas cidades nordestinas. Para Herrisson, o programa fez com que os consumidores se interessassem mais em praticar ações de consumo sustentáveis, “seja consumindo e incentivando a indústria a apostar em produtos mais sustentáveis, seja em levar para casa menos sacolas plásticas ou utilizar as sacolas retornáveis nas compras”.

A expectativa do Wal-Mart Brasil ao longo de 2009 é levar o programa às lojas do Wal-Mart em todo o Nordeste, o que constitui a segunda fase do projeto.

O Wal-Mart Brasil tem hoje 330 lojas em 18 estados brasileiros e no Distrito Federal e conta com mais de 72 mil funcionários em hipermercados (Wal-Mart Supercenter, BIG e Hiper Bompreço), supermercados (Bompreço, Nacional, Mercadorama, Todo Dia), atacado (Maxxi) e clubes de compras (SAM’S CLUB).

2 comentários:

Tangerine disse...

É inteligente e um passo à frente. Mas, funciona? Acho que a mudança de comportamentos tão arraigados como o hábito de guardar as compras em sacolas de plástico vai demorar até ser substituído. Às vezes acho que o Maranhão ainda está muuuuito longe de uma consciência "ecológica"... mas talvez eu só seja pessimista. Beijos, te linkei ao meu blog =)

Leno Edroaldo disse...

Olá, Tangerine. Muito obrigado por seu comentário e por ter feito o link entre os blogs.
Tb concorco contigo quanto a demora na mudança do hábito. Mas posso te dizer que isso não é uma particularidade maranhense. Este ano já estive em Recfe, Brasília, Rio, Vitória, BH, Nova Lima e presenciei a mesma coisa que aqui em São Luís.
Como toda mudança, ainda é preciso um pouco mais de tempo para que realmente "emplaque".
Neste caso, aí entra o papel da empresa [no caso a Wal-Mart]. Se ela estiver realmente interessada em incultir no consumidor uma nova consciência, vai investir cada vez mais em outras iniciativas e publicidade. Até porque isso se reverte em dividendos para a própria empresa.
Acredito que o chamado "greenbusiness" é um caminho sem volta. Neste século cada vez mais as questões econômicas ligadas ao meio ambiente serão levadas em consideração pelas empresas.
Um grande abraço e continue contribuindo